Graças à intervenção do deputado Arantes,
a sede da Prefeitura não será vendida
Na voracidade irresponsável para levantar dinheiro de qualquer maneira e sair da crise financeira em que se meteu por má gestão e incompetência administrativa, o governador Fernando Pimentel, do PT, encaminhou para a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) o Projeto de Lei 4.135/2017, que autoriza o governo a vender ou hipotecar mais de seis mil imóveis do Estado.
Dentre eles, três imóveis estão localizados no município de Arcos. São eles: a sede da Prefeitura (rua Getúlio Vargas, 228), a antiga sede da Polícia Civil (rua 25 de Dezembro, 573) e um lote vago (rua Capitão José Apolinário, s/nº).
“Vejam o absurdo dessa medida. Vender a sede da Prefeitura de uma cidade como Arcos. O governador só pode estar brincando. Perdeu o juízo, o bom senso. Quando analisei a lista, fiquei chocado. Vi lá creches, asilos, delegacias. Mas no caso de Arcos é uma extravagância”, afirmou indignado o deputado estadual Antonio Carlos Arantes (PSDB).
Diante do prejuízo incalculável para o município, o deputado Antonio Carlos foi o parlamentar que levantou a voz contra esse absurdo. A oposição ao Governo na ALMG, com a participação ativa do deputado Arantes, entrou com uma ação na Justiça e conseguiu suspender, por meio de uma liminar, a tramitação do Projeto de Lei do governador.
Após questionamentos por parte dos deputados de oposição, o governador alterou o projeto e reduziu de mais de seis mil imóveis para cerca de 200 que serão vendidos ou hipotecados. “Os três imóveis de Arcos não estão incluídos nessa nova lista do Governo. Graças a uma intervenção da nossa parte, a comunidade não será irresponsavelmente prejudicada com a perda da sede da Prefeitura, o que seria um transtorno para todos os arcoenses”, concluiu Antonio Carlos.